Dezenas de protestos já ocorreram antes contra da usina. |
Portando cartazes e gritando palavras de ordem, centenas de integrantes de movimentos sociais e organizações ambientalistas aproveitaram o tradicional Grito dos Excluídos promovidos há décadas pela Igreja Católica no 7 de Setembro, para protestar contra a construção da Usina de Hidrelétrica de Belo Monte na Volta Grande do Xingu entre os municípios de Vitória do Xingu e Altamira no Pará. Segundo integrantes do Movimento Xingu Vivo para Sempre, o objetivo dos atos é exigir a paralisação da hidrelétrica por causa dos altos custos sociais e ambientais.
Na semana passada, o Ministério Público Federal impetrou a 13ª Ação Civil Pública contra Belo Monte, por danos irreversíveis à natureza e consequente deslocamento de comunidades indígenas. “O objetivo é alertar os governos e a sociedade mundial sobre os impactos que serão causados pela hidrelétrica, como a derrubada de 500 quilômetros quadrados de área da floresta Amazônica”, disse Antonia Melo.
Além de Belém, Santarém e Itaituba no Pará, as manifestações aconteceram em mais dez estados.Os ativistas prometem manter os atos até o fim do ano.
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